sábado, 28 de novembro de 2009

Emprego dos Sonhos

Esta semana me pegaram com a pergunta : Qual seria seu emprego dos sonhos ?" Isso me intrigou bastante porque imaginei que o interlocutor da pergunta ficou esperando a mesma resposta de sempre: Executivo de uma multinacional, terno e gravata todo dia, US$ 1 milhão de salário e o cartão de milhagen intupido para as férias de final de ano. Seria mesmo o emprego dos sonhos ?

Pensativo como nunca, coloquei-me a imaginar este "dream job" e conclui: prefiro a vaga de professor. Não que eu seja professor, mas acredito ser uma profissão muito interessante. Imaginem só, 300 alunos por ano, em média 10 aulas por semana, 5 materias diferentes e conhecimento a esbanjar. Além do mais, o respeito de seus alunos e colegas de trabalho.Talvez seja este o trabalho dos sonhos. Será ? Veremos.

Conversando com uma amiga, o sonho dela era ser famosa, artista da Globo. Nossa, que saco eu imagino, mas vamos à análise. Ser artista é ter milhares de fãs, pessoas te conhecem sem você conhecê-las, convites para as mais glamurosas festas que rolam, ganhar um grana legal e namorar quem você quiser. Eita vida boa, mas vem a parte ruim. Não tem privacidade, pessoas loucas te copiam e te seguem, sua vida desmorona e as amizades podem não ser tão veradeiras assim. Viu, ainda fico com o professor.

Voltando ao tema central do executivo. Fazendo um panorama global sobre os executivos, a maioria deles é divorciado, suas filhas caçula os odeiam, nunca veêm a família, as malas nunca são desfeitas, apenas reorganizadas e os amigo parecem cada vez em menor quantidade. Se você se identificar com isso é melhor parar e repensar seus conceitos. O primeiro sinal é quando você começa a falar com as pessoas mais pelo Skype do que pessoalmente. Neste ponto a coisa já tá feia, é preciso voltar.

Mas, devem estar curiosos para saber qual foi a resposta que dei ao meu amigo que me fez esta pergunta. Depois de pensar por um tempo, respondi: O que eu tenho! E não é puxa-saquismo não, é apenas a expressão da realidade. Todos os trabalhos no mundo que pensei tem seus lados negativos e positvos. Se você não faz o que gosta, tem um ambiente de trabalho péssimo e é testemunha constante de escaladas de colegas por demérito do chefe, meu amigo, você está no emprego errado.

Uma carreira sólida se constrói de pontos positvos, e sua motivação vale pontos extras. Mas tenha sempre em mente a balança que guia tudo isso, pois se esta balança pende pro lado errado, não é um sonho e sim pesadelo. A felicidade é mais valiosa que qualquer diamante.

Para terminar esta minha postagem, fiquem com uma frase de Dom Pedro I : A alegria do mundo está na senzala e não na Casa Grande !

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Retenção de talentos é prioridade para gestores de TI em 2010, aponta estudo

Para as empresas que durante a crise cortaram gastos e pessoas sem pensar na retomada da economia, as perspectivas não são das melhores. De acordo com analistas do mercado, os funcionários que se sentiram muito prejudicados e sem o apoio de seus gestores nos últimos meses deverão procurar novas oportunidades profissionais assim que possível.

Como reflexo dessa realidade, uma pesquisa realizada com 1,4 mil CIOs de todo o mundo pela consultoria em recrutamento de executivos Robert Half aponta que 43% desses profissionais avaliam a retenção de talentos como prioridade em 2010. Para manter os colaboradores, 21% dos gestores de TI planejam irão oferecer mais programas de treinamento e desenvolvimento profissional às equipes.

“Os líderes devem estar focados em manter seus funcionários motivados no trabalho”, afirma Dave Willmer, diretor-executivo da área de tecnologia da Robert Half, que complementa: “A retenção de talentos certamente será o maior desafio de 2010, já que muitos colaboradores tiveram suas remunerações diminuídas este ano e, por isso, sentem-se sobrecarregados e pouco valorizados pela companhia na qual atuam.”

O documento publicado pela consultoria sugere algumas iniciativas – as quais devem ser iniciadas imediatamente – para que os gestores consigam manter suas equipes intactas. Entre essas ações encontram-se: realização de treinamentos e projetos para o desenvolvimento de carreira dos colaboradores e a oferta de melhores cargos àqueles que se destacaram na época de crise.

Além disso, a pesquisa aconselha que os gestores prestem mais atenção nos projetos considerados desafiadores ou importantes para os membros de seu departamento e, então, reconheçam quando os envolvidos nessas iniciativas realizarem um bom trabalho.

Ademais, segundo o estudo, os líderes devem estabelecer mais comunicação com seus colaboradores, bem como encorajar o trabalho em equipe e promover o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos funcionários.

“As empresas devem se vender para seus colaboradores da mesma forma que fazem quando buscam contratar alguém”, diz Willmer.

Mesmo que já seja tarde para muitas empresas tentarem manter suas equipes, algumas companhias conseguiram aprender com outras crises e mantiveram seus quadros de funcionários intactos em 2009, já de olho nas oportunidades que viriam à tona no próximo ano.

E, segundo um estudo global realizado pela área de TI da consultoria Deloitte, aquelas que não se anteciparam e olharam para o futuro durante o turbilhão das épocas instáveis enfrentarão sérios problemas nos próximos meses.

“As empresas nas quais a tecnologia é determinante para os resultados do negócio precisam sempre estar atentas à retenção de talentos, já que a oferta de profissionais especializados em TI é relativamente pequena em comparação com a demanda das organizações”, afirma Jeff Schwartz, diretor de capital humano da Deloitte.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nem tudo que é novo é bom

Mais de R$ 13 bilhões captados na maior oferta pública do ano e adesão maciça da pessoa física como não se via desde a abertura de capital das bolsas, em 2007. A distribuição de units (recibos de ações) do Santander Brasil atraiu 74,1 mil investidores individuais, numa operação badalada pelo tamanho, porte do banco e evidência do setor no Brasil, após o país ter atravessado a crise das hipotecas americanas e a quebra do Lehman Brothers sem grandes perdas e danos. Se, por um lado os números impressionam, o desempenho dos papéis deixa, porém, a desejar.


Desde que chegaram ao pregão as units acumulam perdas de 5,5% - só na estreia, em 7 de outubro, a queda foi de 3,7%. Performance frustrante também tiveram as ações ordinárias (ON, com voto) da Cetip (-6,9%) e da Tivit (-11,7%). Visanet ON, que atraiu 52,9 mil pessoas físicas numa oferta de R$ 8,4 bilhões, subiu 4,8% desde que passou a ser listada em junho, mas ainda assim perde para o Ibovespa, que nesse intervalo avançou 28,8%.


Embora essa seja uma fotografia de curto prazo das novatas da temporada 2009, o pequeno histórico de ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês) no Brasil tem replicado tal dinâmica. Segundo levantamento do Valor Data, dos 112 lançamentos de ações realizados desde 2004, quando a Natura começou a puxar a fila das captações, só 20 (18%) superam o referencial de mercado. Abaixo da lista de casos bem sucedidos, 40 têm desempenho entre 50% e 90% pior do que o índice. É claro que no meio do caminho houve uma crise de proporções avassaladoras e o Ibovespa talvez nem seja o melhor comparativo, pela concentração em commodities.


Mas será que o comportamento das novas companhias no decorrer do tempo vai repetir o que Jeremy Siegel identificou no mercado americano? No seu livro "Investindo em Ações no Longo Prazo", o professor de finanças da Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, transcreve um teste que fez com 8.606 IPOs entre 1968 e 2001, sob a hipótese de os investidores terem adquirido as ações no lançamento e mantido os ativos em carteira até 2003. Desse total, o retorno em 79% dos casos foi pior do que um índice de "small caps", representativo de empresas de segunda linha. A conclusão de Siegel é que grandes vencedoras como Cisco e Wal-Mart não podem compensar os milhares de IPOs perdedores.

"Em teoria de finanças, o normal é que o preço de uma oferta saia abaixo do potencial para garantir ganho para quem entra", diz o professor de finanças Ricardo José de Almeida, do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. "O jogo justo era que nenhuma ação tivesse caído." Ele explica que o banco coordenador de um IPO tem o papel de encontrar um meio termo entre atender o interesse do controlador da companhia emissora, que quer o melhor valor para os ativos que coloca à venda, e o do comprador, que vai viabilizar um determinado projeto de investimento ou mesmo dar saída aos sócios. Se o preço é fixado lá em baixo, agrada o comprador e atrai muita gente para as ofertas posteriores, mas corre o risco de não ser contratado para novos mandatos. Se joga o valor do negócio para cima, garante que outros controladores queiram contratá-lo, mas expulsa potenciais acionistas de outras operações.


A chegada do Santander Brasil à bolsa, depois de toda badalação, é um caso que potencialmente se encaixa nessa lógica, diz. "Ficou a sensação de que na avaliação dos ativos pelos coordenadores (o Santander Global Banking e o Credit Suisse), não sobrou nada para os compradores." Para os funcionários do banco que financiaram a aquisição vai ser necessário que os papéis remunerem não só o capital investido como também compensem o financiamento. O programa de incentivo permitiu que os empregados emprestassem até 100% do salário para comprar as units, parcelando o pagamento em 60 vezes a juros de 1% ao ano. Não houve rateio para esse público. Em meados de outubro, a área de pesquisa do HSBC iniciou a cobertura dos papéis com recomendação "acima da média do mercado" e um preço alvo estimado em R$ 28,00, 26% maior do que a cotação de quinta-feira na Bovespa.


Para o investidor desesperançado com essa safra 2009 de ofertas e mesmo com a dos anos anteriores, o consultor de investimentos Paulo Bittencourt recomenda que encare os IPOs como aquela parcela da carteira destinada a ativos de maior risco dentro do seu universo de renda variável. "A lógica tem de ser a mesma de um investimento de 'private equity' (de fundos de participação) ou 'venture capital' (que compram empresas nascentes), em que o prazo de maturação, por mais consistente que seja o plano de negócios, leva de 5 a 7 anos", diz. "É um tempo que permite pegar um ciclo econômico completo, seja ele bom ou ruim." Na média, a expectativa é de que essa pequena parcela do investimento em ações tenha um retorno maior do que o restante da carteira.

Dell fecha terceiro trimestre com lucro de US$ 337 milhões

A Dell anunciou no dia 19/11 que teve seu lucro reduzido em 54% no 3.º trimestre de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado.
Na comparação entre os períodos, o faturamento caiu 15%.

Neste 3.º trimestre, a Dell teve lucro líquido de 337 milhões de dólares no período, enquanto a receita atingiu 12,9 bilhões.

Há um ano, no mesmo período, a Dell atingia um faturamento de 15,2 bilhões, com lucro de 727 milhões.

O lucro por ação caiu de 37 centavos de dólar há um ano para 17 centavos neste 3.º  trimestre.

Portal do Santander ajuda empreendedor a desenvolver negócio

O Santander Brasil acaba de criar o Portal Santander Empreendedor, um espaço destinado a orientação de empreendedores, com notícias sobre economia, fóruns de "perguntas e respostas”, videochats e cursos pela web.

“Estudando os empreendedores, percebemos que todo o insucesso dos mesmos fora creditado a falta de orientação e treinamento. A partir daí entramos para apoiar o crescimento sustentável dos profissionais”, afirma o superintendente executivo do Segmento de Pequenas e Médias Empresas Claudio Yutaka.

Yutaka ressalta a real importância do portal. Segundo o executivo, esses empreendedores irão gerar riquezas em suas  cidades, contribuindo para o crescimento sustentável do país.

Plano de negócio
Por meio da ferramenta Netcursos, os profissionais terão auxilio de treinamentos desenvolvidos internamente pelo Santander, além de uma avaliação do plano de negócio criado pelo usuário.

Com a internet, Yutaka diz que pode conseguir um alcance maior. “Além da agilidade e da velocidade para atender o empreendedor, coletamos informações e aprimoramos o contato com os clientes.”

O Santander Brasil trabalha em conjunto com instituições como Sebrae, Instituto Endeavor, Universia, Associação Comercial de São Paulo, Insper, FGV – EAESP e Crivo. Além do portal, também são oferecidos ao cliente softwares de gestão de caixa e projetos de renovação do parque tecnológico das empresas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

NOVIDADES...

Entra no ar o meu blog. Será que as horas de aeroporto serão mais produtivas.....Aposto que sim...

Espero que gostem do conteúdo...Será um mix de notícias sobre o mercado corporativo e seus desafios. Teremos convidados participando e textos de amigos e colaboradores.

Sugestões são sempre bem vindas. Até mais pessoal.

PAULO VELOSO